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Mostrando postagens de setembro, 2025

O silêncio masculino: por que tantos homens guardam para si o que sentem?

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Na clínica, é comum perceber que muitos homens chegam à terapia carregando um peso que nunca compartilharam. Desde cedo, aprendem que “não é coisa de homem” demonstrar fragilidade, chorar ou admitir inseguranças. Esse modelo cultural os ensina a silenciar emoções, acreditando que isso os torna mais fortes — quando, na verdade, só aumenta a solidão. O silêncio masculino, muitas vezes, não significa ausência de sentimentos, mas sim medo do julgamento. Guardar tudo para si pode parecer proteção, mas, com o tempo, gera distanciamento nos relacionamentos, dificuldade em lidar com frustrações e até sintomas de ansiedade ou depressão. Abrir-se não diminui a masculinidade, pelo contrário: exige coragem. Homens que conseguem expressar o que sentem criam vínculos mais saudáveis, se conectam melhor com quem amam e descobrem que vulnerabilidade também é força. Falar sobre o que dói não é sinal de fraqueza, é um ato de cuidado — consigo mesmo e com quem está ao redor.

Rir juntos: O segredo divertido dos relacionamentos felizes

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Você já percebeu que os momentos mais engraçados a dois podem ser os que mais aproximam? Entre tarefas do dia a dia, pequenas brigas bobas e piadas internas, é na imperfeição que o amor encontra espaço para se fortalecer. Como psicóloga de casais, vejo que rir junto não é apenas divertido – é terapêutico. Aquela situação embaraçosa que vira piada, a confusão com a louça ou o travesseiro que some misteriosamente, tudo isso cria conexão e intimidade. Esses pequenos “desastres” do cotidiano acabam sendo lembranças que o casal carrega com carinho. Então, da próxima vez que algo sair do planejado, respire fundo, sorria e divirta-se. O amor não precisa ser perfeito; ele só precisa ser vivido com leveza, humor e cumplicidade.